Já faz alguns meses que Janaína Paschoal transformou minhas manhãs. Todo dia eu acordo com um sorriso no rosto, ciente de que terei alguns ótimos tweets da nobre advogada para apreciar.
O fato dela acordar tão cedo e fazer questão de criar longas narrativas de 27 ou 49 mensagens na rede social, sempre com orelhadas sobre os mais variados temas, me encanta de sobremaneira.
Ao longo do tempo, fui criando verdadeira afeição por ela. É como aquele parente que sustenta com exacerbada paixão suas posições na ceia de Natal – você sente um pouco de constrangimento, por vezes fica até revoltado, mas não consegue evitar de nutrir algum afeto.
Discordar ou concordar com as opiniões da Jana do Brasil é uma questão irrelevante. O que importa é a maneira adorável como ela concatena pensamentos sobre qualquer coisa que estiver na pauta dos jornais ao mesmo tempo em que divide informações aleatórias sobre a própria vida.
Desde o dia em que surgiu brandindo a bandeira do Brasil enquanto cuspia palavras de ordem ficou claro que tratava-se de uma figura naturalmente midiática. Começo a suspeitar que 140 caracteres não sejam o suficiente para ela – e não digo só pela supracitada necessidade de enumerar dezenas de tweets para concluir um raciocínio.
Faço votos de que as emissoras de televisão estejam atentas a esse fenômeno. Como convidada regular do programa da Luciana Gimenez ou substituindo Roberto Justus em uma nova temporada de O Aprendiz, atualizando o bordão para”você está impichado!”, creio que a mídia precisa enxergar Janaína Paschoal para além dos noticiários.
OBS: no fim do ano eu fiz uma compilação com os tweets que mais gosto da Janaína Paschoal. Recomendo a leitura! Veja aqui.